quarta-feira, 29 de abril de 2009
Verso do chão
Da flor da terra
Brota sentimento
Ligeiro frescor de rebento
Nasce assim breve momento
Do campo brota
Saudade de vida
Pequenas paragens sentidas
Doce aroma de cor e de vento
Da terra que emerge a flor
Não mensão de ódio ou pavor
Há porém um despertar manifesto
Um acorde do universo
Força bruta que cega
A relva que cobre a campina
Desprende-se da colina
E até o além... Segue
Desperto do sono confuso
Um amante moribundo
Do triste fim que persegue
Toco nesta terra
Posso sentir o pulsar dela
Nesses estranhos fragmentos
São desejos e pensamentos
De uma semente lançada
Sou ferida na lava
Uma perspectiva inabalada
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