quarta-feira, 28 de julho de 2010
Aos amigos...
Por motivos de "força maior" não posso estar escrevendo. Por isso só passei para agradecer os comentários feitos e dizer que em breve retorno com os textos.
P.S: Poderia até postar algo novo, mas acho uma falta de respeito não responder os últimos comentários!
Um abraço
Rockson Pessoa
terça-feira, 20 de julho de 2010
Lobos, monstros e realidade (My tops)
segunda-feira, 19 de julho de 2010
O vezo do avesso
Seria portanto hipocrisia?
Ou uma banalidade distorcida, que evocamos da mente?
Aquele velho sorriso displicente...
Que em retóricas se cria...
Uma anomia disforida..
O Vezo puro e complicado.
O vezo do avesso
Surge em nossa própria covardia
Pela ausência de confrontos de uma vida
Surge pelo hábito escuso de julgar...
Da necessidade fustigante de falar
Nasce com a natureza humana.
O vezo do avesso...
Está em nosso respirar
Em cada olhar sem censura e muitas vezes distorcido
Está no caráter foragido, da legalidade da verdade
A eterna necessidade de um confronto necessário
Um ímpeto atenuado...
Pela sofisticada capacidade de falsear
domingo, 18 de julho de 2010
Quando a Terra engole o Sol (My Tops)
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Mesma casa, memória, seres e chuva.
Em outro post eu falei sobre minha [Eu CASA], uma idéia figurada: http://rocksonpessoa.blogspot.com/2010/07/diznivel-e-eustrutura.html seria interessante, para quem não leu, dar uma lida para entender o que irei narrar agora...
Depois do sonho de hoje, confabulei... confabulei! Refleti sobre as coisas mais desconexas e encontrei uma forma de explicar as coisas de meu MODO, faz sentido - são coisas minhas.
Na minha casa... Como disse há o sótão e o porão, dois setores distintos. Recordando o sonho, compreendi que o mesmo reside no porão. Sim, na parte dos erros de outrora. No lugar do que se busca esquecer, mas jamais se esquece... Confesso que tenho largado de mão o porão! Deve estar bem bagunçado... Um dia terei de confrontar os fantasmas e enterrar os moribundos planos e sonhos.
Sempre que durmo, imagino que caí chuva no telhado... Então adormeço. Uma parte minha é claro, outra vive a subir ou descer escadas. Nesse meu mundo tão pitoresco e surreal, encontro personagens que com o tempo consegui criar. No porão tem o rato velho e míope, que chamo carinhosamente de Pesadelo. Tem a Esfinge que tem uma camisa com a seguinte frase: QUEM SOU EU (sim, presente do orkut). A esfinge surgiu na minha vida, na época da graduação, quando vivenciava o caso Édipo, daí entrou no meu enredo fantasioso para não mais sair. De resto, só existem as lembranças ruins no porão. Tem papel velho colado nas paredes e neles palavras tristes, horríveis e desestimulantes.
No sótão tudo é bom...Confesso que ultimamente o tenho visitado muito. Lá mora a jibóia de pelúcia, ela toma conta dos balões com gás hélio. Nesses balões guardo os sonhos e projetos... Eles estão todos colados no teto. E no momento certo (quando maduros), rompem com a fantasia e se deparam com o real. No sótão também o meu saxofone. Ele toca sozinho, toca toda noite... Confesso que ele está quebrado no momento, mas na fantasia toca que é uma beleza. Há muitos seres nesse meu mundo, em outro momento explico a origem de todos.
Prosseguindo...
quarta-feira, 14 de julho de 2010
Tributo ao fusquinha 81 (My tops)
O primeiro carro e com ele, a doce lembrança daquele dobrar a esquina (risos). Sim! Lá estava o tão sonhado prêmio, um fusquinha 81! Mal sabia Eu, que ele marcaria tantas coisas em minha vida e que de certa maneira me ensinaria muitas e muitas coisas também. A primeira coisa que aprendi com o fusquinha foi a seguinte: NUNCA COMPRE NADA NO ESCURO (muito importante), mas tudo bem! Quando se é calouro em carros, sempre há margens para erros e nessas horas você acaba comprando um carro Pastel (só massa). E foi assim que comprei meu primeiro "pastel veicular". Um fusquinha branco 81!... Já chegou até mim em “prego” de bateria, como que se tentasse dizer ou demonstrar que aquilo seria uma pequena prova do que veria a acontecer comigo (risos). Um presságio quem sabe. A verdade é que muita coisa aconteceu... O fusquinha venceu uma crise de namoro e foi uma escola para mim! Levou-me para muitos lugares e me permitiu aventuras mil Ajudou algumas pessoas e se mostrou útil nas horas emergenciais. Claro que muitas pessoas (meus pais principalmente) não gostaram do meu investimento "kamikaze", mas fazer o que? Não existe um planejamento rígido mesmo. E as coisas consideradas muitas vezes ilógicas, apresentam lógicas muito complexas..
De certa maneira, o fusca nos marca... Não só pelo cheiro de gasolina que ele deixa na roupa (risos), mas porque é um carro [enigmático]. Uns dizem que ele é pop, porque nos lembra de maneira inconsciente um útero materno. Outros já afirmam que ele era um “Nostradamus veicular", ao salientar a importância das “curvas” nos carros de hoje. Não sei se tais motivos são reais ou imaginários, só sei que aprendi muita coisa com o meu velho fusquinha.
Meu fusca marcou uma fase rica de minha vida! Rica em investimentos nele (risos) e rica em aprendizado e amadurecimento! Dizem que carro é como se fosse um filho, sendo assim o meu fusca foi um avô em fase terminal. O fusca necessita de muitos remédios (risos) e a toda hora deve comparecer no hospital (oficina) para aferir a pressão (limpar o carburador) e pegar remédios na farmácia (outros serviços que sempre surgem), mas de tudo fica saudade agora...
Com meu carro aprendi o quão é Péssimo ficar no prego e ter um monte de gente te xingando (risos). Aprendi que é sempre bom andar com gasolina sobrando e que dependendo do local, o fusca pode sim vir a atolar (fato empiricamente comprovado). Aprendi que quando se tem um fusca, você é sempre “coincidentemente” escolhido para parar em “blitz” e não sei a explicação...
Com o fusquinha a gente se vê obrigado a aprender muito sobre mecânica, afinal a qualquer momento ele “morre” e não tem lugar certo, nem hora pré-determinada para isso acontecer, logo... Sempre se deve ter o kit salva-vidas: alicate e chave de fenda (risos).
Já faz tempo que o fusquinha se foi, mas ficaram boas histórias e aventuras que são próprias dos "fusqueiros de plantão". Fica a lembrança das pessoas que pegaram carona em minha vida e até aquelas que me apoiaram no empurrar do meu velho carro. A verdade é que... Esse fusquinha 81 representou muita coisa para mim e foi uma escola em forma de carro. De todas as lições que tirei com ele... Creio que a mais importante foi que:
Existe momento para investir e momento para largar de mão!
E isso se aplica em todos os aspectos da vida! Têm hora que a ferrugem vem e destrói um namoro, um plano, um sonho, uma meta, uma escolha e etc. E nós temos de ter “sangue frio” para avaliar a condição real da lataria da nossa vida e com isso decidir se: devemos continuar ou prosseguir. Tem hora que a razão tem de vier à tona e nos puxar para a realidade e assim a gente aprende que: terminou. Não dá mais! É partir e seguir adiante e não olhar para trás! Sei que é duro, pois a gente se fixa no investimento que teve, mas há coisas que não tem explicação.
Em um tempo em que todos queremos o carro mais potente e mais rápido, prefiro deixar uma lembrança saudosista do meu primeiro carro... Que mesmo enferrujado, desajeitado, problemático e enigmático, me ensinou muita coisa a respeito da vida e de mim mesmo!
Era fusca, mas era meu...
terça-feira, 13 de julho de 2010
DIZnível e EUstrutura
segunda-feira, 12 de julho de 2010
A menina na pedra
sábado, 10 de julho de 2010
Sexo dos Anjos (My tops)
Nas fotos observo que a calça não é mais viva com outrora e aquela intensidade não se observa mais. Será que só a calça perdeu a majestade do brilho? Isso é algo que minha "caixa preta" tentará responder, e nesse vício de infortúnio e fiscalizar o inapropriado é que as coisas caminham ao passo lento do mundo... Como o transeunte que vaga por vitrines e fachadas e os carros que se guiam cegos pelas ruas desertas.
O velho vitral pode ser vítima da luz quem sabe? Afinal se pode culpabilizar o externo de nós mesmos! Assim se consegue o [culpado idealizado]... Quem sabe o opaco de tudo é uma luz que perdeu a intensidade, como um rosto que não esboça sorriso e como pele pálida que se refugia na escuridão.
O que sei é que... Se eu fechar os olhos tudo perde o brilho de uma maneira ou de outroa, e não importa mais a intensidade de estímulos. Confabular aspectos irrisórios é a mesmice da mente, mas quando não se tem o que pensar logo se busca questionar o sexo de anjos.
Vou dormir antes que se levante outro questionamento de notória relevância... Mas será que as coisas continuarão a envelhecer quando eu dormir? Não poderia o relógio do tempo adormecer também? Descansar quem sabe das coisas dos homens...
É sexo dos anjos!
Melhor dormir. Quem sabe em meus devaneios encontre anjos a responder levianos questionamentos.
sexta-feira, 9 de julho de 2010
Segredo
quinta-feira, 8 de julho de 2010
Fantasia, praias e tartarugas marinhas
No período da desova elas voltam para as areias do passado... Sobem com dificuldade até a praia e quando encontram o lugar perfeito cavam, fazem a postura e por fim, tapam com cuidado e logo já estão no mar mais uma vez.
- Me sento um pouco nas areias dessa [minha] praia...
Somos como tartarugas marinhas!
Em todo o percurso de nosso desenvolvimento e existência vivenciamos 02 (dois) grandes momentos de fantasia. Infância e envelhecimento.
Na infância acabamos por conhecer a fantasia e aprendemos a fazer uso da mesma. Assim somos heróis e até podemos voar... E depois do vôo há que se pousar e assim mergulhamos na realidade "mediados" pela adolescência que floresce! Daí por diante vivemos a realidade nua e crua e passamos a viver para quitar o "consórcio da vida". Mas a fantasia não desaparece por completo, assim quando somos pais, recebemos doses de fantasia e assim confabulamos antes e após o nascimento dos filhos. E assim da mesma forma súbita que aparece ela volta a se esconder e seguimos pelo cotidiano da vida até que... Começamos a vivenciar o "declínio cognitivo e físico" e com ele também ocorre o declínio da realidade. É como se a fantasia aplicasse um "Golpe de Estado" reivindicando o trono. Com isso temos um rei infante com vestes envelhecidas.
De maneira leviana essa fantasia é para mim, a praia de nossa origem. Penso que estas areias fantasiosas nos protegem na infância, de fato elas nos constituem... Na adolescência somos forçados a ir ao mar e deixamos, meio que esquecemos a fantasia. Na vida adulta retornamos algumas vezes. Temos de colocar ovos, nossos filhos e acabamos por ter um novo contato e assim se dá um ciclo de ritos, vida e morte...
- Volto e permaneço no [meu] mar...
Mas sei que haverei de retornar para as mesmas areias e outrora. Essa praia da minha infante fantasia.
Menino de rua
Era uma vez um menino que perambulava pelas ruas da grande cidade... Seu olhar contemplava tudo e todos e por mais que o desprezassem, ele apenas sorria. Maltrapilho e descalço, se sentia o dono de tudo, afinal era senhor de todas as esquinas daquele lugar.
De noite procurava se recolher, com isso, encontrava companhia no amigo de muitos anos, um velho papelão e assim dormia e sonhava. Nos seus sonhos, já não era pequeno, e nos pés um lindo sapato... Nesse mesmo sonho, se via engravatado, como as pessoas que via na rua, as mesmas pessoas que o ignoravam e de certa maneira o desprezavam. Em certo momento, ele entrava em uma luxuosa panificadora e comia uma torta que só poderia ser comida com um dinheiro que ela não possuía. E assim seguia o seu sonho, onde assumia algo que não era ele e nem dele.
No dia seguinte, mais uma vez estava vagando maltrapilho e satisfeito, pelas ruas da velha cidade. Agora seguia para frente de uma churrascaria e ficava um bom tempo gravando cada detalhe de tudo, dos pratos, das carnes e contemplava tudo sorrindo. Depois procurava no lixo algum pedaço de sanduíche e voltava a olhar para a comida e para as pessoas que freqüentavam o lugar... Em dado momento, um mendigo que passava pelo local, e que o conhecia o indagou:
-O que você ganha olhando essas coisas meu filho? Não sabe que não tem dinheiro para comprar nada disso?!
- O que eu ganho tio? (O garoto esboça um sorriso de francos dentes)
- Eu ganho meu jantar de todas as noites, pois quando eu durmo eu sonho que posso comer tudo aquilo que vejo durante o dia. Por isso fico aqui para que a minha cabecinha não esqueça os detalhes de nada...
- O velho mendigo o olha sem entender!
- Sabe tio... Vou te contar uma coisa...
- O menino dá uma mordida apaixonada no velho sanduíche ... Fita os olhos do mendigo com uma convicção assombrosa e em meio a um tímido sorriso, dispara...
-Hoje a noite serei aquele doutor ali
terça-feira, 6 de julho de 2010
Definições, chicletes e Apego
Sem definição, sem explicação e nem critério nosológico. Simplesmente nos [a]pegamos! Meio que nos colamos em certo alguém. E não tem explicação plausível... É como encontrar aquele chiclete velho embaixo da mesa na sala de aula... Sem elucidação!
Necessitamos do outro... Precisamos respirar novas idéias, novas formas de escrita, novos estilos de poesia e doses vitais de carinho. "Somos onívoros de amor" - disse Neruda! Há em nós um espaço ideal para o encontro com o outro... Há a vaga exata, para que estacione um carro, uma moto e por que não uma bicicleta, na porta de nossa vida. Claro, claro... Pode ser aquela bicicleta com buzininha estilizada, assim facilita até o preparo para o encontro.
"Você dá aquela buzinada e minha pessoa já se prepara para te receber". Somos assim... Seres inexplicáveis, mais cheios de amor sem forma definida...
Somos chicletes!
Sei lá, chicletes que foram colados em dado lugar e sem qualquer configuração de espaço, nos sentimos assim, meios que pela metade, mas totalmente cheios de amores e desejos. Chicletes velhos em madeiras novas - espaços antigos em eternas e novas configurações...
E sabe por quê?
Porque nos apegamos... Pegamos a vogal, que pode ser definida como o Eu e colamos em um verbo tão forte que pode ser VOCÊ e assim há um link perfeito/ imperfeito... Nos A PEGAMOS e nessa furtiva necessidade de contato, eis que surge: APEGO!
Agora você é minha madeira... E Eu teu chiclete
sábado, 3 de julho de 2010
A LUA SEMPRE VEM DEPOIS DO SOL - Texto feito para colação da turma de psicologia 2008 (My tops)
Hoje... colegas, amigos, professores, pais e familiares se reunem aqui neste local para celebrarem a colação de uma turma de psicólogos, excelentes por sinal. E queria eu, poder ver as feições assustadas de todos vocês ao ouvirem tão comum resposta de um recém-formado psicólogo... Mas é a verdade, a mais pura verdade! A lua sempre vem depois do sol...
Então vocês devem estar se questionando o que isso tem haver com uma formação profissional, afinal, falamos de um investimento de [05 anos] e se esse que vos fala, só tem essa resposta? logo se pode imaginar que muito não se aprendeu... Ledo engano, na verdade tal afirmação significa um aprendizado verdadeiro e convicto.
Há aqui neste lugar, alguém que pode afirmar que essa idéia acerca dos astros é errônea? Creio que não! Porque isso é algo que aprendemos em qualquer lugar... A lua sempre vem depois do Sol - é fato. Meus colegas de turma, excelentes amigos e para mim formidáveis psicólogos. A jornada foi longa não acham?! Foi uma grande aventura essa formação. Anos de investimento, em estudo, trabalhos e leitura. Minhas apostilas estão lá... guardadas para mostrarem que não minto. E quero aproveitar a oportunidade para dizer que me sinto agraciado de ter participado desse percurso com todos vocês, muito obrigado!
Desde que nos entendemos por gente e passamos e pensar ( geralmente depois de levar-mos aquelas boas palmadas dos pais, lógico que merecíamos), começamos a confabular e a partir dessas confabulações aprendemos que a única certeza que temos na vida é que morreremos. Desculpe mas é a mais dura verdade... Se não sabia, já pode providenciar a apólice de seguros. Mas não vim falar de seguros e sim, que a lua sempre vem depois do Sol... E assim, no entardecer da nossa vida acadêmica, nos deparamos com os temores próprios dos acadêmicos, afinal logo seríamos: o doutor da família, o orgulho do pai e da mãe, a salvação das nossas famílias problemáticas (todas são) e uma gama de títulos que claro, nos assustam... Pois bem, nós tememos - isso é humano... O novo assusta e mobiliza, mas tivemos de prosseguir... Foi uma época difícil, iniciamos os primeiros estágios e começamos a trocar de pele, como cobras (desculpe a comparação) e assim passamos a fazer uso dessa nova pele - sentir-se Psicólogo e psicóloga.
Hoje já é noite em nossas vidas, estamos mais calmos, o sono é mais tranquilo, os cabelos pararam de cair... Eu ainda roou as unhas, mas não vamos chegar no mérito da quesão, pois tem gente que ainda engorda... Mas deixemos isso de lado! Hoje todo mundo esquece dieta mesmo. Mas como eu ia dizendo...chegamos! Poucos, mas chegamos e com essa chegada, ganhamos de presente certas coisas , além da beleza da lua e logico.Certas coisas, tais como: sabedoria, maturidade, responsabilidade, credibilidade, senso de dever cumprido, um diploma, um título e acima de tudo a certeza de nosso papel na sociedade.
Se me perguntassem o que aprendi depois desses anos de dedicação e estudo? Responderia mais uma vez que: a lua sempre vem depois do sol! Mas se engana quem pensa que essa frase é tao banal quanto o repetir da mesma. Meus amigos homenageados, pais, familiares e professores... Gostaria de explicar a minha simples e tão desconexa explicacao.
sexta-feira, 2 de julho de 2010
No campo da Emoção
Hoje o Brasil foi eliminado... É duro mas é a nossa triste realidade!
Estava assistindo ao jogo e confesso que aquele primeiro gol, me enganou na medida que pensei: "Será fácil", mas quem imaginaria o final que tivemos? Creio que nem os mais pessimistas...
Na vida, no tocante aos sentimentos, as coisas se parecem... Poderia até arriscar que a partida de hoje (jogo), bem com a partida de nossa seleção (eliminação da copa) é um simulacro, grotesco mas real, das coisas emocionais - coisas do coração.
O Brasil entrou em campo e com todos aqueles jogadores estava um pouco de nós... Havia de certa maneira esperanças depositadas... Havia uma representatividade do tamanho do mundo e esquecemos que estávamos em um contexto de sorte e azar. Em um mundo de 50% para cada time. Mas pensamos nisso? Não... Há quem tenha feito "simpatias", há quem tenha elaborado um contexto favorável fazendo o uso de subjetividades... Há quem encontrou uma lógica rabiscada, uma forma de tocar a realidade?! Talvez! Somos indivíduos e dotados de uma razão também, mas vamos esquecer um pouco isso. Quero falar do campo da emoção!
Não há explicação... As coisas acontecem quando pensamos e agimos na emoção! Há quem as domine, outros são dominados e assim... Felipe Melo é expulso! Sim, ele se deixa envolver pelo fogo do momento e é vítima do passional! Na vida real... Quantos não matam por amor? Matam porque esquecem que há a possibilidade de o fantasioso amor terminar... Mas no campo há quem não respeite os cartões amarelos [alerta] e acabam por transgredir e determinar um cartão vermelho.
Expectativas... Quantos expectativas depositadas em um seleção! Somos visados, somos odiados, admirados, invejados, perseguidos! Somos o Brasil... E quando o assunto é futebol não se encontra razão alguma. Assim somos nós também na vida real. Há expectativas... Existem cobranças e por fim temos de lidar no campo da vida.
Por fim... (se assim se pode dizer)
A nação hoje chora, mas temos que entender que na vida se perde e se ganha, por mais que ainda tentem distorcer esse fato!
P.S: Para o Brasil só em 2014, mas para nós... Todo dia é uma novo possibilidade.
quinta-feira, 1 de julho de 2010
Confabulações de tempo à tempos
Há cinco anos atrás me considerava tão sábio, perfeito, correto e maduro que ao relembrar de certas coisas, percebo que hoje não cheguei nem perto da metade do que antes eu Era em suposição. Mas não foi em vão esses passeios no derradeiro tempo, pois nessas viagens sem [tempo certo] percebo que ainda sou o mesmo [humano imperfeito] de cinco anos atrás. Claro que ocorreram mudanças, aceitei de fato e com real sofrimento, que vivemos para aprender, até que morra em nós a fustigante necessidade de mudar e amadurecer...
Por fim... A única confabulação possível é:
Era tão ingênuo que não era possível nem ao menos compreender isto!