Há quem diga que as tartarugas sempre voltam à mesma praia onde outrora foram ovos. De maneira geral todos os quelônios possuem esse rito. Mas quero falar das tartarugas marinhas!
No período da desova elas voltam para as areias do passado... Sobem com dificuldade até a praia e quando encontram o lugar perfeito cavam, fazem a postura e por fim, tapam com cuidado e logo já estão no mar mais uma vez.
- Me sento um pouco nas areias dessa [minha] praia...
Somos como tartarugas marinhas!
Em todo o percurso de nosso desenvolvimento e existência vivenciamos 02 (dois) grandes momentos de fantasia. Infância e envelhecimento.
Na infância acabamos por conhecer a fantasia e aprendemos a fazer uso da mesma. Assim somos heróis e até podemos voar... E depois do vôo há que se pousar e assim mergulhamos na realidade "mediados" pela adolescência que floresce! Daí por diante vivemos a realidade nua e crua e passamos a viver para quitar o "consórcio da vida". Mas a fantasia não desaparece por completo, assim quando somos pais, recebemos doses de fantasia e assim confabulamos antes e após o nascimento dos filhos. E assim da mesma forma súbita que aparece ela volta a se esconder e seguimos pelo cotidiano da vida até que... Começamos a vivenciar o "declínio cognitivo e físico" e com ele também ocorre o declínio da realidade. É como se a fantasia aplicasse um "Golpe de Estado" reivindicando o trono. Com isso temos um rei infante com vestes envelhecidas.
De maneira leviana essa fantasia é para mim, a praia de nossa origem. Penso que estas areias fantasiosas nos protegem na infância, de fato elas nos constituem... Na adolescência somos forçados a ir ao mar e deixamos, meio que esquecemos a fantasia. Na vida adulta retornamos algumas vezes. Temos de colocar ovos, nossos filhos e acabamos por ter um novo contato e assim se dá um ciclo de ritos, vida e morte...
- Volto e permaneço no [meu] mar...
Mas sei que haverei de retornar para as mesmas areias e outrora. Essa praia da minha infante fantasia.
No período da desova elas voltam para as areias do passado... Sobem com dificuldade até a praia e quando encontram o lugar perfeito cavam, fazem a postura e por fim, tapam com cuidado e logo já estão no mar mais uma vez.
- Me sento um pouco nas areias dessa [minha] praia...
Somos como tartarugas marinhas!
Em todo o percurso de nosso desenvolvimento e existência vivenciamos 02 (dois) grandes momentos de fantasia. Infância e envelhecimento.
Na infância acabamos por conhecer a fantasia e aprendemos a fazer uso da mesma. Assim somos heróis e até podemos voar... E depois do vôo há que se pousar e assim mergulhamos na realidade "mediados" pela adolescência que floresce! Daí por diante vivemos a realidade nua e crua e passamos a viver para quitar o "consórcio da vida". Mas a fantasia não desaparece por completo, assim quando somos pais, recebemos doses de fantasia e assim confabulamos antes e após o nascimento dos filhos. E assim da mesma forma súbita que aparece ela volta a se esconder e seguimos pelo cotidiano da vida até que... Começamos a vivenciar o "declínio cognitivo e físico" e com ele também ocorre o declínio da realidade. É como se a fantasia aplicasse um "Golpe de Estado" reivindicando o trono. Com isso temos um rei infante com vestes envelhecidas.
De maneira leviana essa fantasia é para mim, a praia de nossa origem. Penso que estas areias fantasiosas nos protegem na infância, de fato elas nos constituem... Na adolescência somos forçados a ir ao mar e deixamos, meio que esquecemos a fantasia. Na vida adulta retornamos algumas vezes. Temos de colocar ovos, nossos filhos e acabamos por ter um novo contato e assim se dá um ciclo de ritos, vida e morte...
- Volto e permaneço no [meu] mar...
Mas sei que haverei de retornar para as mesmas areias e outrora. Essa praia da minha infante fantasia.
16 comentários:
Olá amigo, vim dar uma espiadinha por aqui e gostei muito, já fiquei te seguindo
Beijos de luz pra você!
Opa... Seja bem vinda!
bjkss
Fico pensando nos desafios de sermos adultos jovens, um pouco emoldurados pelo cotidiano e tentando realizar sonhos e concretizar projetos. Sem tantas fantasias da infância e nem o saudosismo da velhice. Bjussss
Tens razão Teresa... Há de se encontrar o equilíbrio das coisas e de nós mesmos!
Bjkss
Tem tudo a ver mesmo.
Obrigado com sua visita.
beijooo.
É, e verdade, nós nos parecemos com as tartarugas marinhas, seguindo o ciclo da vida, nos cabe voltar para o mesmo.
E eu questiono como não voltar para o esse, muitas vezes não viemos das melhores praias, e aquilo que devia ter sido a fantasia foi na melhor das hipóteses, foi o pior pesadelo.
Infelizmente, a única forma de não voltar até sua praia original, é não completando o ciclo...
(adorei o texto, abraço)
Gostei daqui, viu? :)
te sigo!
um beijo :*
Sou meio tartaruga,
estou sempre voltando à minha praia.
Perfeito texto! Fui a lembranças da minha infância aos sonhos de hoje. Seu blog é muito bom!
P.s. Cadê vc q não seguiu o meu? rsrs
Estarei aqui sempre!
Vou te indicar nos blogs que sigo!
Taí! Sou uma tartaruga!
Bjos
Obrigada pelo carinho
Desculpa não ter visitado antes
Ser gente grande não é fácil, e ninguém disse que seria, mas não me vejo tartaruga, não...
No entanto, gostei da comparação. Faz sentido.
Beijo.
ℓυηα
Adorei seu blog..
A comparação com as tartarugas marinhas foi sensacional...
Bjok
Meu amigo, vim aqui conhece-lo e também gostei.
Obrigado pela visita. Um afetuoso abraço, até a próxima.
Oi, vou ser breve e sincera. Só estou retribuindo a visita educadamente. No momento me falta paciência e bom humor para ler com boa vontade para te ler com justiça. Voltarei em momento oportuno. E só pra constar, eu não fui tão breve, né?
Não cumpro regras, quase sempre.
Nem as minhas!
Até logo.
Oi Pelos caminhos...
Fico feliz que tenha encontrado uma coerência (risos).
Oi Six Liss,
Sempre temos de encerrar os ciclos. É fato.
Oi T,
Agradeço o carinho! Volte sempre...
Oi Herculano,
Essa praia é sempre sua (risos).
Oi Juliana,
Desculpa a falha... Mas já te sigo! Bjos e agradeço pelo carinho.
Oi Lia,
Linda tartaruga você (risos).
Bjkss
Oi Luna,
Você também é uma linda tartaruguinha também(risos).
Oi Débora,
Agradeço o carinho e as doces palavras.
Oi Vozes,
Fique a vontade o lugar é seu!
Oi Paty,
Amei sua franqueza e seja bem vindo! Em todos os humores possíveis!
bjooo
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