segunda-feira, 26 de outubro de 2009

É apenas poesia


De que adianta palavras?
Se o que se sente já foi dito?
De que adianta gritar aos quatros cantos que se ama...
Se no silêncio do sentir, isso é gritante...

É apenas poesia...

Não adianta enfeitar, se o que importa é o coração que bate sincero
De que adianta correr mil maratonas se o destino que se busca chegar é um só?
Não me custa escrever palavras doces
Mas a doçura que realmente almejo... Se mostra tão longe.

É apenas poesia que se pode escrever...

Uma forma sincera de esperar pelo momento da chegada
Não adianta falar o que se pensa... As vezes vale a surpresa do abraço
O frenesi do beijo almejado... Isso não seria um amor por acaso?!

Eu prefiro escrever as poesias
Narrar em contos: a alegria, a tristeza e a tão sofrida...
Ausência que sente... A dor desse sorrir tão descontente
Pela falta que lhe cabe nesse verso... Pelo o colorir que um dia espero! Fitar em belos negros olhos sinceros....

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