segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Pacto de lobos


E os dentes afiados observo...
E neles não há nada belo!
Pois não há sorriso em vista
O que há é uma fome desmedida
A necessidade de sangue...de certo
De dilacerar sem critério
O que se puder destruir
São famintos e assim
Correm para atacar suas vítimas
E não há parâmetros em vista
Só se abate mesmo...
o que se põe à vista assassina!


Os inimigos de antes
Se unem na caçada
Já demonstram a "falsiada" união que se segue
Mas se pensam que sou lebre...
Já há muito me perdem!

São a prova que na vida....
A união assim se "casa"
Na necessidade de "falsas" causas
Que mascaram a realidade...
São conflitos e vaidade!
Sim...
Pura falta de verdade!


E os dentes escondem as fingidas línguas
Desculpas resumidas
Em falsos choros encenados
São textinhos decorados... acerca de tal "honra" defendida
São juízes de minha vida
Ah meu Deus... Que tamanha hipocrisia!

Mas a carne não pode ser atingida
Pois palavras não destroem nenhuma vida
E de certo nem a minha é tão "fina"

E eu pergunto agora:
Quem há de mais santo?
Se te julgas um puro e lindo anjo...
Que cante lindos versos!
Só não me venhas em protesto
Justificar tuas falhas de vida
Não sou tua "forma" de saída...
Para expiar teus pecados
"QUERIDA"...

Mas um dia o caçador vira caça
E nessas empreitadas "elaboradas"
A realidade enfim se mostra...
Um covil pode vir ser a cova
Dos tais puros e santos
Que me cercam agora...

Esse é o tal "pacto de lobos"?
Animais ferozes e loucos
Que atacam na covardia...
Se ajuntam em matilhas
Para dilacerar e terminar
Comuns e humanas...
Vidas

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