sábado, 29 de novembro de 2008

De mãos dadas


De maos dadas seguimos por caminhos distintos
Não por instintos infimos
Mas por entender que a vida segue

De maos dadas caminhamos confiantes
As vezes meio cambaleantes
Mas ainda assim marchamos

De maos dados tocamos o infinito
Por amor e por destino
Podemos ser sobriedade

De maos dados é assim nossa sina
Na dor e na alegria
Somos luz e sabedoria

De maos dadas a vida é mais segura
Pode vir a noite e a amargura
De maos dadas não se pode haver penumbar

De maos dadas um dia chegamos
Aos trancos e barrancos
Seremos assim velhos amantes

De maos dados e peito aberto
Já te vejo mais que perto
Agora podemos viver de afeto

Rockson Costa Pessoa

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