quarta-feira, 29 de abril de 2009

Andarilho


Vago pelo mundo
Sem companhia ou bagagem
Estranho de viagens
Sigo meu rumo sozinho
Um andante em desatino
Andarilho

Viajo nos desertos
Sem guarda-roupa nem supérfuluos
Deixa pegadas na areia
Um errante de carteira
Carteira sem documentos e lenço
Um pedaço d sentimento
Andarilho

Transito nesses mundos
Enlouquecendo nos frios profundos
E me aquecendo em corações empolgantes
Não me chame pelo nome
Pois não existe nem apelido
Andarilho

Vago e assim vivo
Sem tristeza nem sorriso
Olhar sério e vou partindo
Já deixei um saudoso livro
Que me intitula com carinho
Andarilho
Não

Nenhum comentário: