terça-feira, 28 de abril de 2009

Te esperei na madrugada.

Te esperei na madrugada.
Rosas na mão e uma luz apagada
Nada de sereneta...
Apenas eu na calçada

Te esperei na madrugada
Uma roupa legal e no rosto a barba
Para recordar do bom tempo...
De namoro em casa

Te esperei na madrugada
No absurdo silêncio da rua enluarada
Um sentimento profundo...
De sentir-me mais que nada

Te esperei na madrugada
As rosas murcharam e já não valem nada
Olhos molhados...
De chorar pela vã jornada

Te esperei na madrugada
Não apareceste nem na sacada
É engolir o pranto...
Chorar não dá em nada

Te esperei na madrugada
E já parto agora para casa
Só peço que guardes...
As rosas mortas na calçada

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