terça-feira, 28 de abril de 2009

Que saudade é essa?

Que saudade é essa que tinge meu peito?
Roupa velha de guarda-roupa
Chamariz de pouco boca
Ah saudade....
Que arde no peito
Não me enfrentes pois tenho medo
De vazar meus olhos por teu efeito

Que saudade é essa?
Uma ligeireza na certa!
Não... Essa saudade é deserta
Um navio que perdido navega
Uma chama que arde em capela
Saudade, pura saudade...
Não sentir-te é falsa verdade
Mas por que?
Mas por que tanta verocidade
Não podemos conversar sem maldade?
Ah saudade...
Não me deixe enlouquecer em minha vaga sanidade

Que saudade é essa?
Torna a questionar
Um delírio ao se amar?
Não... É redomoinho acalorado
Um tsunami desalmado
Saudade....
Ah saudade...
Não me tenhas como culpado
Pois amar não é presságio
Amar é se emaranhar no cobiçado
Mas por favor saudade
Me deixe no teu armário
Nas prateleiras do inventário
do teu móvel do passado
Saudade enfim te peço
Dai-me a liberdade...
Não me tenhas por metade
Deixa eu seguir sem tristeza e sem maldade
Pois amor esse sim, quero ter de verdade.

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