terça-feira, 8 de junho de 2010

No meu quarto verde...




No meu quarto verde
Me envenenei de tanta esperança.
Me engasguei com as semelhanças
Do real com o ilusório...
Do sugestivo ao compulsório.

No meu quarto verde
Fiz um fundo sugestivo
Um espaço indisponível
Realce sem simples brilho


No meu quarto verde...
Desejei ser grande
Um passageiro ou ruminante...
Que em campos verdes viaja


No meu quarto verde...
Encontrei a desconhecida face da lua
Quando a luz vai para clausura
Sou eu que me pego em triste
penúmbra...


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