segunda-feira, 14 de junho de 2010

O amor que não é démodé


Sábado último foi dia dos namorados... Não quero fazer ilusão a mídia que há nesse fundo. Afinal os feriados e seus significados já se perderam, nessas avenidas esvoaçadas e cobertas de promoções.
Foi dia dos namorados, para muitos como Eu (solteiros), mais um dia comum, para outros um momento para celebrar o amor ou uma simples saída para um motel.
Aqui em Porto Alegre, teve show do Roberto Carlos. O cara é digno de ser chamado de rei, afinal se mantém por longo tempo e ainda arranca suspiros de muitos apaixonados. Fiquei pensando... Por que será que o Roberto Carlos não sai de moda? Por que ele não é esquecido?

O rock está sempre aí! Para lembrar uma rebeldia que ficou sem sentindo...
O samba, o pagode permanece graças a aditivada anual do carnaval.
A MPB, se aposentou e vive a mendigar nos barzinhos, não é a toa que é sinônimo de [música de bar]
O funk se mantém como uma histeria sem cérebro...
A jovem guarda envelheceu...
O sertanejo, já perdeu a identidade é ficou romântico
Novo Sertanejo? Uma identidade provisória?
Pop? Tudo que se perdeu, misturou ou se criou ao longo do tempo.

E o Roberto Carlos? Por que resisti? Ele não virou EMO... Não fez tatuagem! Penso que se manteve pela dosagem de aparições. Pela profundidade das letras e por demonstrar que o tema AMOR não fica "fora de moda".
Em tempos de internet e virtualismo, ainda buscamos o amor que nunca é DEMAIS... Um sentimento que por mais antigo que seja, nos mostra que não importa o tempo que passe. Sempre seremos corpos com alma... Invólucros com um recheio de enigmáticos pensamentos - eternos apaixonados.

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